A Prova Brasil e o Professor Morgado

No próximo mês de outubro deste ano de 2013 haverá mais um exame da Prova Brasil (Português e Matemática), criada pelo Ministério da Educação, desde 2005, para avaliar o desempenho do Ensino Fundamental ministrado pelas Escolas Públicas Brasileiras. Infelizmente, é de conhecimento público, que o Pará vem ocupando os últimos lugares nessa Prova, principalmente em Matemática. Neste pequeno artigo, vou apresentar uma proposta para que a Educação Fundamental do Pará, em Matemática, saía desse ponto de mínimo em que se encontra.

Como também é bem conhecido, o Professor Jorge da Cunha Morgado, Bacharel e Licenciado em Matemática, Bacharel e Mestre em Economia tem, há mais de 40 anos, se dedicado ao ensino da Matemática, principalmente para os Níveis Fundamental e Médio, ministrando aulas e palestras, em Belém e vários municípios do Pará, bem como em outras cidades brasileiras, usando para isso seus próprios livros: Conceitos Matemáticos para o dia-a-dia e Matemática Financeira para o dia-a-dia, ambos em sua 3a. Edição (2012). Nesse quase meio século de ensino, teve oportunidade de ser professor de eminentes figuras públicas (jornalistas, professores universitários e economistas), tanto em Belém, quanto fora de Belém, que o qualificaram como excelente professor em sala de aula (presencial) e o escolheram, durantes alguns anos, como o preparador dos Exames de Matemática da Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia (ANPEC).

Tendo em vista o exposto acima, apresento minha proposta. O Estado do Pará, por intermédio das autoridades competentes, contrate o Professor Morgado para ministrar Cursos de Matemática para professores do Ensino Fundamental de diversos municípios paraenses e, desse modo, possam preparar os alunos paraenses para o Prova Brasil de 2013. Esses cursos podem ser organizados em escolhidos municípios que, por sua posição geográfica, possam reunir municípios vizinhos.

Finalizando este texto, creio ser oportuno responder a pergunta que o leitor deve estar se fazendo: – Por que um ex-professor e filofísico está preocupado com o Ensino Fundamental da Matemática? A resposta decorre de uma afirmação feita pelo físico e matemático italiano Galileu Galilei (1564-1642) em seu livro O Ensaiador (“Il Saggiatore”), publicado em 1623: – A linguagem para entender a Natureza é a Matemática. Portanto, uma boa formação matemática no Ensino Fundamental, prepara o aluno para os Ensinos: Secundário (Médio), o Terciário (Graduação Universitária) e o Quaternário (Especialização, Mestrado e Doutorado) e, portanto, o torna apto para entender a Natureza (physis) em todos os seus aspectos: cosmológico, químico, geológico, biológico, filosófico, psicológico, político, econômico e, em resumo, tecnológico.

Fechando este artigo, me faço a seguinte pergunta: – Se essa proposta for aceita e vingar, terei tempo de ver a “ressurreição” de minha “morte acadêmica” acontecida quando fui compulsoriamente aposentado em 2005?  

 

Nota: Este artigo foi publicado no Diário do Pará, em 29 de maio de 2013.

 

 

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